Justo parecer
Já dizia o arcebispo e escritor francês Fénelon, nos primórdios de 1700, que “o homem verdadeiramente nobre é aquele que sabe ser verdadeiramente justo”. Encontramos a oportunidade de sermos justos, por exemplo, na área pública ou privada, quando, através de um parecer, podemos beneficiar a coletividade com medidas saneadoras de inúmeras situações em que as pessoas ou grupos sociais e profissionais enfrentam em determinada conjuntura. Quem tem esta atribuição, nobre, diga-se, não deve se sentir magnânimo. É simplesmente um ato de justiça, de distribuir o que, por direito, pertence a cada pessoa. Mas nessa área consultiva verifica-se na atualidade a existência de profissionais dos diversos campos do saber jurídico ou de outras áreas técnicas cujo conhecimento é muito doutrinário, mas sem a devida experiência e vivência dos fatos ocorridos, além da pesquisa necessária com os dados e cenários conjunturais que levaram à situação em análise. Isto, sem dúvida, embasará decisões verdadeir...