A COEBIÇÃO DO REPÚDIO, PELA A FORÇA BRUTA E DO PODER

No dia 26/02/09, depois de tomarmos conhecimento da traição e jogada suja do lider do governo, que nos foi exposta pelo o nosso lider, Antonio Alencar Filho, nos dirigimos ao plenário da Assembléia Legislativa do Estado de Goiás, para demonstrarmos nossa indignação, em um movimento pacífico, que embute pessoas na faixa etária de 50 a 60 anos, todos pais de famílias, que inclusive leva seus filhos e pais velhinhos. Depois de aberta a sessão o presidente daquela casa de debates, Helder Valim, fez valer o seu poder tão ostentado pelo um gesto arbitrário, tentando nos coebir o direito de protestar, primeiro suspendendo a sessão, aonde aconteceria os discurssos dos parlamentares e depois tentando esvaziar o plenário usando a força de seus seguranças e policias pagos, que adentraram naquele plenário, querendo a todo custo, retirar o nosso lider, Antonio Alencar, o que não foi permitido por nossos companheiros que formaram uma parede humana, e esta atitude do presidente só não teve consequencias desastrosas porque o dep. Humberto Aidar se juntou a nós, e os seguranças e os policiais não quiseram arriscar desafiar um parlamentar com imunidade. Vendo-se derrotado, o Dep. Helder Valin encerrou a sessão, e assim terminou mais um capítulo da historia de homens e mulheres de bens que lutam contra a injustiça, o descaso e resgate da cidadania.

Posto abaixo matéria publicada no Diário da Manha que conta em outra versão, a tentativa de golpe baixo que sofremos, pelo o presidente da Ass. Legislativa do Estado de Goiás.

Manifestação esquenta clima na Assembleia

O clima esquentou ontem à tarde durante sessão ordinária na Assembleia Legislativa. Na tentativa de se votar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que adequará a Carta goiana à Constituição Federal, manifestantes que lotaram a galeria do plenário Getulino Artiaga bateram boca com seguranças e parlamentares. A tensão fez com que o presidente da Casa, Helder Valin, irritado com o protesto, encerrasse a sessão, que não durou 15 minutos. A PEC seria votada sem a inclusão do polêmico artigo 38, que trata da anistia aos ex-servidores da extinta Caixego, e do artigo que trata das mudanças dos valores dos repasses do governo estadual à Ciência e Tecnologia – os artigos foram retirados pelos deputados da base na Quarta-Feira de Cinzas, durante reunião na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ). Helder Valin abriu a sessão e teve início o protesto dos ex-servidores. Ele suspendeu os trabalhos e pediu a retirada dos manifestantes, o que a segurança não conseguiu. Ele reabriu a sessão e, em seguida, a encerrou. Ex-servidores pressionaram os deputados para não votar a PEC e se recusaram a deixar a galeria, mesmo com ação de seguranças e policiais militares – alguns à paisana. O presidente da Associação de Ex-Servidores da Caixego, Antônio Alencar Filho, chegou a falar que o telefones celulares dos manifestantes foram grampeados. Nova sessão foi convocada para hoje, às 9 horas. Mas os manifestantes prometeram retornar. Os manifestantes tiveram apoio do deputado Humberto Aidar (PT), que se juntou ao grupo nas galerias e abraçou literalmente a causa. A atitude colaborou para que o clima esquentasse. Foi a segunda vez que a sessão ordinária foi suspensa.Helder Valin disse que a suspensão foi de acordo com o regimento interno da Casa, que não permite esse tipo de manifestação. No início da noite, preocupado com a decisão, o presidente divulgou nota oficial justificando o ato. Ele reiterou estar assegurada presença de todos os cidadãos nas galerias, desde que sejam seguidas as normas da Casa.Protesto extrapolou, diz líder do GovernoQuem não gostou nada da manifestação dos ex-servidores na Assembleia Legislativa foi o líder do Governo, deputado Evandro Magal (PSDB), que afirmou que as atitudes “extrapolaram as medidas da Casa”. “Algumas pessoas usam da liberdade para utilizar gestos inapropriados e extrapolarem o direito”, disse. Afirmou que, na hora da votação, todos saberão quem está “fomentando a discórdia”. A estratégia de Magal para retirar a anistia dos ex-servidores da PEC também pesou o clima na Casa. Nos bastidores, comenta-se que os dias do tucano como líder do Governo estariam contados, já que Magal estaria sofrendo represálias para deixar a liderança. Um deputado que preferiu não se identificar disse que a “pior coisa que Magal poderia ter feito foi sepultar o sonho dos ex-funcionários”. “Pega mal para a imagem da Casa”, sentenciou. Magal também retirou da PEC a proposta do governo de reduzir o porcentual de repasse anual para a Universidade Estadual de Goiás de 2% para 0,25%. A votação deve ocorrer hoje, às 9 horas. Como a base aliada é maioria na Assembleia, Magal e o presidente da AL, Helder Valin, esperam que a proposta seja apreciada hoje. No entanto, a oposição ensaia novamente estratégias para prejudicar a votação. Ex-líder do PMDB na Casa, deputado José Nelto afirmou que a oposição utilizará todas as estratégias para adiar o assunto. “Vale votar contra, esvaziar o plenário. Vamos arrastar essa questão para seis meses, um ano. O abacaxi e o pepino estão nas mãos da base aliada”, pontuou. Desde a polêmica do repasse à UEG, não se vê na Casa oposição marcada como o deputado Thiago Peixoto (PMDB) defende há tempos.Ontem, Aidar iniciou o recolhimento de assinaturas para apresentar novo projeto de emenda na PEC para conceder a anistia aos ex-servidores. “Precisamos de 21 assinaturas porque a matéria foi rejeitada. Mesmo sendo difícil de conseguir, vamos apelar para esta estratégia”, explicou o petista. Magal arriscou um palpite e disse que conseguir essas assinaturas será quase impossível. “Quanto mais bater no nosso couro, mais ele engrossa”, diz Aidar.continuaRevoltado com a atitude do presidente da Casa, o presidente da Associação de Ex-Servidores da Caixego, Antônio Alencar Filho, afirmou que as manifestações continuarão e os ex-funcionários não irão entregar os pontos. “Isso é um desrespeito à sociedade. Temos feito um movimento pacífico e vamos continuar aqui na porta da Casa. Vivemos em uma democracia e tenho certeza que a maioria dos deputados não concorda com a atitude de uma minoria.”Os ex-servidores que deixaram a galeria após duas horas do encerramento da sessão se reuniram na porta da Assembleia e prometeram retornar ao plenário. Alencar também ficou indignado com os seguranças à paisana e o reforço de policiais que foram colocados nas galerias. “Telefones foram grampeados e mandaram seguranças nos prender. Não estamos desrespeitando ninguém, só queremos que nosso direito seja resguardado.”“Anistia aos servidores é justiça histórica”Presidente da CCJ promete buscar aprovação da proposta em plenário com emenda constitucionalDiário da Manhã – Disseram nos bastidores que existiu acordo entre o senhor e o presidente da Assembleia, Helder Valin, no qual a CCJ só continuaria nas suas mãos se a proposta de anistia fosse rejeitada. É verdade?Fábio Sousa – Nunca existiu esse acordo. As coisas pra mim são claras e transparentes. Nem o meu partido nem o presidente da Assembleia fariam proposta dessas porque sabem que jamais aceitaria. Fui reconduzido graças ao trabalho que fiz. Demos agilidade nova para comissão e conseguimos limpar a pauta diversas vezes. Quando meu nome foi colocado para ser reconduzido, só teve um contra: o deputado Humberto Aidar (PT). Só que, na hora da votação, ele votou a favor. Foi unanimidade. Essa alegação de acordo é mentirosa e maldosa. DM – Então, que aconteceu? Fábio – A maioria dos membros da CCJ, incluindo eu, foi pega de surpresa. O presidente Helder Valin usou de prerrogativa legal, a pedido do líder do Governo, Evandro Magal, e convocou sessão extra. Tive que seguir o regimento, contrariado. Caso contrário, se não seguisse o regimento, estaria indo contra norma interna e o ato seria ilegal. Numa Casa de leis, o integrante é obrigado a seguir o que estabelece o regimento. Não tem como fugir disso. DM – E agora, o que fazer?Fábio – Acho que, apesar de termos perdido uma batalha, não perdemos a guerra. Estou convicto de que os ex-funcionários da Caixego e qualquer outro que tenha sofrido perseguição política devem se enquadrar na lei da anistia, devem buscar seus direitos. Só vai ser anistiado aqueles que comprovarem na Justiça que foram perseguidos políticos e não tiveram os seus direitos preservados. Esses, sim, poderão ter acesso. É essa a proposta. São Paulo, Santa Catarina, por exemplo, já concederam anistia em casos semelhantes. Já houve casos em Goiás de gente que foi exonerada e depois lotada em outra estrutura do Estado. Anistia, no caso da Caixego, é justiça histórica. DM – Dá para conseguir reverter isso?Fábio – Vou tentar ainda no plenário, por meio de emenda constitucional, a anistia dos ex-funcionários. Vou conversar com o governo, com membros da base governista, porque têm pessoas que concordam. Vamos articular. A gente pode trazer o próprio governo, porque estamos em fase de convencimento do governo, que está aberto a conversações. Vou conversar com os deputados que são meus amigos, com quem tenho mais afinidade, para tentar reverter isso no plenário. Preciso de 14 assinaturas para essa emenda. Posso apoiar alguém também que apresentar essa emenda. Não quero dividendos políticos, não estou em busca de votos. DM – Afinal, quem é contra a anistia?Fábio – Não houve atuação contra. Muitos acharam que era um processo inconstitucional, mas não é. O STF já julgou méritos semelhantes.

Comentários

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  2. É uma vergonha que atitudes assim sejam tomadas por pessoas que DEVERIAM estar do lado do povo. Esta pessoas só querem o que lhes é de direito. Não estão pedindo nada, apenas lutando para ter de volta o que foi roubado covardemente, como é covarde também a atitude destes parlamentares, que agem na surdina, nos bastidores. Agora fico aqui comigo pensando: quanta grana esta envolvida nestas negociatas.

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