TUDO AGORA É SÓ UMA QUESTÃO DE TEMPO

Caros Companheiros:

Sempre acreditei em nossa Anistia porque sempre acreditei na verdade, na justiça. E sobretudo acredito no trabalho da Associação de Resgate e Cidadania, entidade que defende o direitos humanos e que foi criada por ex funcionários da Caixego com o objetivo de representar toda uma classe de trabalhadores que covardemente foram retirados do mercado de trabalho e com todos os direito violados.
Acho que nós nunca estivemos tão perto de nossa tão sonhada e merecida Anistia. Sei do que estou escrevendo. Tem um pouco de euforia sim, porém me baseio em fatos que sei. O que posso adiantar é que um dos principais candidatos a Governo do Estado Goiás, solicitou do nosso companheiro Alencar, uma reunião de portas fechadas com os representantes de nossa Associação, e este é um avanço sem tamanho. E como disse em uma outra postagem, quem era contra no início do ano, agora, quer conversar.
Na próxima quarta-feira, dia 13/05/09, tem uma reunião marcada para as 14:30 no auditório Costa Lima, na Assembléia Legislativa de Goiás, quando o Alencar apresentará a todos os nossos companheiros o trabalho que a ARC vem desenvolvendo deste o início do ano e os resultados de todos os esforços. Não é pouca coisas não. Além das notícias, terá o lançamento do Jornal Resgate da Cidadania, mais um veículo a trabalho dos Direitos Humanos, e este veículo nasceu dentro de nossa Associação e tera o seu lançamento no dia 13/05/09. Também haverá a renovação da Diretoria. Não deixe de comparecer. Será um dia muito marcante para todos nós que lutamos pelos os nossos direitos.
Abaixo publico matéria do Alencar publicada neste domingo no DM.








Uma história verídica em Goiás
10/05/2009
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Associação de Resgate e Cidadania do Estado de Goiás, constituída na assembleia geral no dia 11.05.07, declarada de utilidade pública pela Lei Estadual nº 16.519, de 02.04.09, pela Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, dos termos do artigo 10 da Constituição Estadual. Fundada pelos ex-servidores da Caixego, vitimados pelo fechamento político pela sua liquidação política, em virtudes de picuinhas nas eleições de 1989, no confronto regional entre Lula e Collor. Essa entidade foi instalada com o objetivo principal de lutar pelos direitos humanos universais, dentre eles o da anistia dos ex-servidores que perderam o emprego por causa de atitudes subjetivas da política sem nenhum embasamento técnico.A associação surgiu depois de levantamentos desde1990, com o advento dos conflitos regionais, aliado às candidaturas majoritárias a presidente da República, coincidentemente com as candidaturas expostas a governador. É uma associação que veio para reacender a memória, buscando nos arquivos e registros documentais, técnicos e jurídicos de toda uma situação que foi gerada em diversos segmentos, com a decisão do fechamento administrativo do principal banco social do Centro-Oeste brasileiro.A história é muito abrangente. Nós vivenciamos situações diversas com o fechamento de uma empresa que foi constituída no decorrer de anos pelos trabalhadores. Uma empresa de capital 100% estatal, genuinamente goiana, pública e do setor da administração indireta do governo e com a sua fundação, em 1962, no governo Mauro Borges, teve uma grande participação e deixou de forma sólida um vasto patrimônio na área habitacional.Além das vítimas, os trabalhadores da Caixego se esqueceram que a Caixa detinha um serviço muito importante ao servidor público, com investimentos ao microempresário etc. Enfim, pessoas humildes que tinham na Caixego trabalhadores preparados, treinados e era o banco que gozava de maior credibilidade perante a sociedade goiana. Fora isso, deixou-se de haver investimento no setor de habitação, moradia popular. Deixou-se de emprestar, através de linha de crédito, para os servidores do Estado, de amparar os micro e pequenos do Estado.A anistia está acima, ela tem uma visão universal do que realmente aconteceu. Dentro desta premissa no Brasil, a primeira Comissão dos Direitos Humanos e Minoria, implantada na Câmara Federal, foi em 1995. No Senado foi implantada agora em 2003. Estamos em uma diversidade de debates, de reeducação de setores dos direitos onde sempre quase vemos nosso parlamento falando somente em assassinato, em preso condenado. A associação se tornou um exemplo de burilamento daqueles que não conhecem o assunto. Estamos construindo um trabalho onde temos a visão de que no mundo é feito de coisas das quais novas para aqueles que por ignorância não conheçam o assunto, mas de desafios, de coragem, para que esses sonhos se tornem realidade e ele está se tornando realidade. Os contra já estão ficando escondidos, com vergonha de opinar porque todo segmento religioso, sindicatos, políticos de uma forma geral, o setor produtivo, enfim, queiram ou não, toda a sociedade já conhece o assunto da anistia dos trabalhadores da Caixego. Quando iniciou esse movimento, as pessoas indagam se os funcionários da Caixego tinham esse direito ou não. No início encontramos um monte de juízes informais, empíricos, e também alguns indivíduos formados que atuam em outras áreas e nunca se ativeram a estudar melhor o assunto, sobre o crime que foi praticado pelo setor da vaidade, do egoísmo e do egocentrismo. Eu sempre digo que o egoísmo é filho da dor. Aqui as críticas não são para pessoas, para pais de família. Mas para que sirva de exemplo que fatos desta natureza não se repitam mais no Estado de Goiás. Basta ver essa crise financeira mundial que está instalada. A fome foi tão grande que tentaram globalizar o Brasil e agora está dando nisso aí.Desrespeitaram a essência de cada região, o limite territorial de cada região e desrespeitaram a tendência do setor produtivo de cada Estado.A vida é uma construção. Se Sócrates e Platão disseram uma coisa, Aristóteles disse outra, a sociedade da época não estava preparada. Cabe a nós da associação continuar construindo sonhos espelhados nas ações de dentro para fora do nosso ser. Nesta linha, cito ainda Saint-Exupéry, autor de O Pequeno Príncipe, em sua obra Terra dos Homens, que diz: “Amar não é olhar um para o outro; é olhar juntos na mesma direção”.


Antonio Alencar Filho é administrador e presidente da Associação de Resgate e Cidadania do Estado de Goiás e escreve aos domingos

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