Novas demandas, novas vitórias

Um novo ano se iniciou e, em nossa condição de líder de movimento social, já identificamos um leque de demandas a serem conquistadas e outras iniciadas e ainda por consolidar.

Um ano “quente”, pois além de nosso objetivo base, que é a consecução da anistia dos ex-servidores da Caixego, verificamos um cenário de intensas movimentações políticas em nosso Estado em que predominam ações estratégicas para o estabelecimento de candidaturas e de coligações, pelos diversos partidos aqui representados, antevendo uma eleição muito disputada nos próximos meses que antecedem outubro.

Temos consciência de representarmos os anseios de um enorme contingente de pessoas, não somente os futuros anistiados, mas um universo onde se inserem todos os que aspiram à cidadania plena, e estaremos promovendo iniciativas objetivas para seu resgate de um abandono total a que foram conduzidos pela ausência de atenção dos poderes públicos às suas necessidades mais básicas, tais como assistência social (saúde e educação de qualidade, transporte subsidiado etc), moradia e a geração de oportunidades que contemplem o emprego e a renda, de forma a promover uma efetiva inclusão no tecido social, restituindo-lhes a dignidade e o protagonismo.

Como a entidade que dirigimos é parte integrante de um abrangente sistema que envolve instituições não governamentais, filantrópicas e mesmo autônomas que visam à evolução do cidadão, não poderemos ficar alheios ao processo político-eleitoral, no sentido de escolhermos administradores públicos e parlamentares que melhor representem os interesses da sociedade como um todo e não de grupos econômicos e políticos que somente têm a finalidade de obtenção ou manutenção do poder. Temos o dever de proporcionar uma orientação segura e honesta nesse sentido a essa grande massa de pessoas que, sendo eleitores, também são pais e mães de famílias com necessidades e objetivos pessoais de ascensão na escala social.

Não nos furtaremos de dialogar com todos os nossos associados, com as instituições congêneres e até mesmo com políticos e os membros de todos os níveis da burocracia governamental, no sentido de estabelecer relações constituídas com base na lealdade e na fraternidade, mas assentadas no discernimento e no senso de justiça, voltadas para o entendimento mútuo e a consolidação de nossos objetivos.



Antonio Alencar Filho é administrador, presidente da Associação de Resgate e Cidadania do Estado de Goiás-ARC e escreve aos domingos.

Comentários

  1. Parabéns amigo por empregar o pensamento coletivo de um movimento, com palavras simples, objetivas e absolutamente verdadeiras. O momento é este: escolhas. Para ambos os lados.

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