Marconi assina anistia de ex-servidores e é saudado como herói

“Sem demagogia, quero fazer um pedido de desculpas públicas em nome do Estado goiano, e em nome do governo pelo mal que o governo fez para vocês. Não o governo de Goiás, não o governo de Henrique Santillo, mas o governo federal estimulado por lideranças daqui mesmo, de Goiás”. Com esse pedido de desculpas aos ex-funcionários da extinta Caixa Econômica de Goiás (Caixego), o governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB) encerrou seu discurso, na tarde desta sexta-feira (25/1), durante evento de anúncio da sanção da lei que concede anistia aos ex-servidores do banco. O suplente de deputado federal do PSDB e presidente da Associação de Resgate e Cidadania (ARC) – órgão que representa ex-servidores da Caixego –, Antônio Alencar Filho, comemorou a assinatura da lei e elogiou Marconi Perillo saudando-o como “o maior líder político da história de Goiás”. “A Caixego era uma empresa forte que foi rifada, seus trabalhadores foram rifados. Deveriam ter sido aproveitados no Estado, porque eram mão de obra qualificada, e o são ainda mais porque o sofrimento da vida os ensinou a trabalhar com mais perfeição”, afirmou. Segundo ele, o governador esteve sempre presente na luta em prol dos servidores da Caixego, desde a época em que atuava como deputado estadual. “Naquela época Marconi já lutava junto com alguns desses companheiros que não aceitaram nunca esse ato político impensado”, disse. “A Justiça está sendo feita, pela mão de Deus e pelo instrumento chamado Marconi Perillo. Há de se entender que isso não é uma benéfice: isso é um direito.” Interlocução O secretário da Casa Civil, Vilmar Rocha (PSD), foi um dos interlocutores dos ex-servidores junto ao governo estadual. Ele explicou o procedimento que os antigos funcionários da Caixego devem fazer para serem realocados no governo: “Eles vão ter o prazo de 60 dias para requerer junto à Segplan. A Segplan, então, tem mais um prazo para analisar o caso. E depois disso dá o parecer e aí saíra o decreto nomeando eles.” O secretário ressaltou que a lei estabelece que 50% dos ex-servidores poderão ser admitidos ainda em 2013, e os outros 50% em 2014. Segundo ele, ainda não é possível precisar o impacto financeiro que a anistia causará aos cofres do Estado, pois não se sabe ainda quantos entrarão com processo para serem readmitidos, e nem quantos, de fato, atenderão aos requisitos necessários. “O mais importante é abrirmos uma oportunidade para aqueles servidores que naquela época foram exonerados e não conseguiram se posicionar mais, arrumar um emprego, se realocar no mercado de trabalho. Essa é a alternativa deles de ter um apoio, de retornar o seu trabalho no serviço público”, disse o secretário.

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